22 janeiro 2011

SEGUNDO A RETA JUSTIÇA

“Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça” (João 7.24).

 Precisamos atentar para tudo o que fizermos, pois todas as decisões que tomarmos ou palavras que proferirmos serão analisadas em nosso julgamento. Então, diante de uma maldade sofrida, podemos ficar chateados e até nos irar, mas logo devemos tirar a raiva do nosso coração.
 Diante de uma inverdade, é possível que passe pelo nosso coração um desejo de vingança ou outro sentimento nada bom. Até esse ponto, não erramos, pois sabemos que ser tentado não significa pecar – afinal, o próprio Jesus esteve frente a frente com a tentação, mas não cedeu a ela (Mateus 4). No entanto, quando assumimos essa tentação, praticamos um ato do qual daremos conta. Por essa razão, é sempre bom pensar bem antes de tomar qualquer atitude, pois, se ela não seguir o que a Palavra de Deus nos declara, seremos prejudicados.
 O Senhor nos orienta a não julgarmos segundo a aparência. Tudo pode demonstrar que certa pessoa seja supostamente culpada, mas, por termos o Espírito de Deus, sabemos o que, na verdade, está por trás de todas as coisas. Esse mesmo Espírito nos ensina que o diabo é quem incita uma pessoa e, depois, leva-nos a odiá-la e, quase sempre, a fazermos justiça com as próprias mãos.
 Ora, a reta justiça é a revelação daquilo que, pela Palavra, o Senhor nos concede para lermos, meditarmos e ouvirmos. Portanto, sempre que estiver diante de algum problema e precisar tomar uma decisão, recorra às Escrituras, pois o que entender será como um retrato daquele texto, como a própria voz de Deus.
 A reta justiça jamais faz curvas. Quando, por exemplo, Davi teve um relacionamento ilícito com Bate-Seba, o Senhor não fingiu que não viu o pecado dele. Mesmo sendo o rei de Israel um homem segundo o coração de Deus, o Altíssimo mostrou que ele estava errado (2 Samuel 11–12). Em nossos dias, o Pai continua agindo do mesmo modo, e quem não quer ser envergonhado deve fugir do erro, pois quem cair em transgressão pagará um preço muito caro por isso. Então, meu irmão, cuidado para não se sentir especial, pois, por esse sentimento, muitos erraram e, hoje, estão arraigados em péssimas lembranças.
 O melhor é nunca cedermos às propostas do inferno. Quando concordamos com a justiça divina, não tropeçamos em nenhuma de nossas ações. Se o irmão tem sentido desejos pecaminosos, deve ir urgentemente ao Pai em oração e confessar que não tem resistido à tentação. Peça a Ele que lhe perdoe e não permita que o mal continue em sua mente. Por Deus nos amar verdadeiramente, Ele nunca falhará nem permitirá que algum dos Seus filhos erre.
 É fácil viver livre de qualquer influência do inimigo: basta que sua decisão seja respeitar o Senhor, cuja Palavra assume o lugar deixado por Jesus quando Ele foi assunto aos Céus. Portanto, em qualquer circunstância, permaneça no que nEla está escrito, pois a revelação do Senhor é a reta justiça!


 Em Cristo, com amor,

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