17 novembro 2010

A MORTE DA FIGUEIRA

“E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mateus 21.22).

Tenho pregado inúmeras vezes sobre este assunto: Jesus matou uma figueira. Uma vez, em uma reunião no Japão, um nissei – brasileiro filho de japoneses – que lá vivia há muito tempo ficou bravo e disse que Jesus não era de Deus. Todos olharam para ele. Então, perguntei-lhe: “Por que você diz isso?”, ao que ele respondeu: “Porque Ele matou a árvore”. Naquele momento, resolvi ministrar sobre esse tema, e, depois, aquele rapaz concordou que o Mestre havia agido de forma correta.

Depois de explicar a todos o que fizera, o Mestre disse que, se estivermos em oração, receberemos tudo o que pedirmos. No entanto, Ele estava ou não em oração quando deu a ordem a qual fez com que a figueira secasse? Aparentemente, não, pois Ele estava procurando figos para comer. Como a figueira negou-Lhe seu fruto, Jesus deu a ordem, e a figueira morreu.

Jesus é o Criador de todas as coisas e também daquela árvore. Por isso, ela era obrigada a reconhecê-lO e produzir um fruto para Ele, porém, ela negou isso ao Mestre. Apesar de as Escrituras afirmarem que não era tempo de figos, se a figueira se predispusesse a dar ao Senhor um de seus frutos, ela seria tomada pelo poder de Deus. Assim, ela teria tido a satisfação não só de alimentar Seu Criador, mas também de ser útil nas mãos do Altíssimo para produzir o fruto mais saboroso jamais encontrado em qualquer outra árvore.

Devemos ter essa predisposição sempre. Se o Senhor nos procurar para darmos um fruto a Ele, ou nos enviar para fazer uma obra, não poderemos dizer não. Confessar inabilidades diante de uma chamada dos Céus é errar duplamente, pois Deus jamais nos enviaria sem ir conosco. Então, com a presença dEle, podemos realizar o que Ele nos ordena. Sempre seremos somente um vaso em Suas mãos, pois Ele é quem faz a obra – e a faz como Lhe agrada.

Quando estou diante de milhares de pessoas, não preciso temer nem achar que os milagres não ocorrerão. Ao contrário, se o Pai me enviou a tal lugar, posso estar seguro de que Ele chegou ali bem antes de mim e fará o que prometeu. Então, estando em oração, tudo o que eu pedir – determinar, estabelecer, decretar ou exigir –, orando, verei realizado. Deus é cumpridor de todas as Suas promessas (Deuteronômio 7.9; Josué 23.14; João 14.13).

Em oração, estamos em comunhão com o Senhor. Se houver algo que precise ser acertado, Ele mesmo nos dirá e acertará, pois a obra é dEle. Nós somos dEle e fomos enviados por Ele para estarmos em determinado lugar em Seu Nome; por isso, não há o que temer. Ao contrário, crendo, devemos determinar que o mal saia e os milagres aconteçam. Ao falarmos em Seu Nome, o mesmo poder que atuou no momento em que Jesus deu a ordem à figueira entrará em operação.

Em Cristo, com amor,

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